Dominar o momento para ver
Não ver para dominar o momento
Ajuste intuitivo do que virá a ser
Quanto vale a identidade de um trabalho?
Como se mede esse valor?
O que fica quando se parte para o tudo ou nada?
Sou fiel a minha inconstância.
Não poderia responder a última questão
Não sei ficar tempo suficiente para saber
O que me prende é vento
Minha verdade é leveza
Minha procura consiste na busca da beleza de tudo aquilo que só pode ser
Por que é preciso saber seguir em frente?
Penso ser para se poder sentir saudade, para se saber que algo bonito foi feito, algo digno de querer viver de volta
Não acredito em adaptação
Acredito em bom senso, acredito em escolhas certas, valorizo escolhas erradas
Quero conhecer um canto remoto do mundo e, me reconhecer nesse lugar
Aprendi com a vida que pra ter controle é preciso decisão
Que a essência do moinho é vento, mas vento será com ou sem moinho
Em qual lado você está?
Em qual parte do trajeto eu me encontro?
Só sei que para crescer é preciso entranhar-se à terra e, não sossego enquanto não sentir minhas raízes, até lá não paro
Vou testar os limites do meu corpo e, não vou me arrepender, vou entender de vento, vou saborear o tempo
Vou me acrescentar nesses lugares todos.
Não sou hoje o que fui ontem, sou fiel ao que sei ser agora, mas vou levar na bagagem o que for preciso lembrar
Não gosto de regras, mudo receitas, não sei discorrer sobre só uma idéia
Escancaro sentidos, reflexos, inconsciências
Mostro o que não pode ser visto, o resto, é ainda bonito, mas é fácil demais
Quero o gosto da vitória valida à esforços, à vitória concedida mais cedo.
Sei que vai doer,
Vai valer.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
sem fim
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