domingo, 30 de agosto de 2009

Memória visual em papel é ilusão.



Não pretendo parar o tempo, eu não sou pretenciosa assim...
Minha intenção é poder falar, gritar bem alto as imagens da minha cabeça.
Eu nunca quis parar o tempo.
Eu invento o tempo e, ele vai trasnparecendo o que é real pra mim.
Assim eu sigo plantando meu jardim, as minhas idéias...

o título poderia ser um nome, ou dois

Tudo bem, eu confesso.
Passei tempo demais procurando, procurando por algo que eu não conhecia.
Sabia porém, que eu buscava algo que eu não tinha.
E nem poderia, hoje eu sei.
Não era algo que se possa ter.
Possuí-lo significaria perdê-lo, matá-lo.
Não estou mais para eufemismos, estou para palavras sinceras.
Estou para metáforas, todas elas.
Metáforas de um amanhecer sem muros ou arrependimentos.
Hoje eu sei, estou pra pena, pena de passarinho cantador, encantador, cantador de dia bonito.
Que ao toque leve, não pesa em preucupações sobre certo ou errado.
Que vai no vento, e sempre volta com uma nova canção.
E hoje eu lhe digo, pois é preciso.
Faz um tempo eu fui com o vento, não sei quando e nem se volto.
A canção nunca esteve tão bonita por aqui.

Hoje me encanta outros versos...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

não importa

invadem seu quarto, procuram por suas escolhas,
tetam levar suas conquistas,

mas a propriedade de um objeto, não é como a de um sentimento
assim como um sorriso, a propriedade dos frutos de uma escolha sincera, será sempre, somente, de quem teve a coragem de ir atrás dela

podem até levar o sôssego do meu caminho, mas nunca levarão a decisão nos meus passos...

constatação

minha mãe não sabe, ela incentiva meus vícios...

num segundo a vida muda, segundos transformam uma vida
no meu caso, são sempre os primeiros e, eu agradeço a meus eternos primeiros, por esse segundo degustado...
perpetuo mais uma vez, a razão do meu sorriso
indiscutivelmente, sem medo de errar.

meu sorriso é propriedade de quem o deseja.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

só uma hipótese

Já não me importa se eu quero coisas que eu não tenho
Se o que se tem nunca for suficiente
Então nunca se terá nada

E isso, nada tem de aceitação, consentimento, estagnação
Isso tem de desfrute, tem de saber o verdadeiro sabor de tudo aquilo que se tem
Do que se tem realmente

sem contar o resto

ele diz que sente muito, isso, pra mim é nada
muito, é só o que eu sinto, sinto muito
não sinto nada

brincadeira na praça

Não a toa, as coisas me acontecem
Eu sempre gostei de mudar voluntariamente, mas há algum tempo me vi obrigada a mudar, eu tive medo, mas me mudei
Agora eu vivo na frente de uma praça
E a noite eu fico vendo os meninos jogando bola
Isso me faz lembrar da época em que eu adorava estar em quadra
E eu só gostava do ataque e do gol
Foi aí que eu vi
Eu sempre estive pronta
Encaro de frente o que me atinge e, também o que me implaca

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

faz um tempo, eu queria dizer...

O muro é, sim, um direito, de passagem.
O resto?
É falta de coragem!