terça-feira, 14 de abril de 2009

memórias, estórias, e o que fica


Depois de tomarem de suas mãos o direito de decidir a direção da própria vida, a menina entendeu que o melhor a se fazer era aceitar o caminho imposto tão bruscamente sob seus pés.
Viveu de forma linear, como quem contorna os altos e baixos de uma montanha, o Fuji quem sabe.
Um tracejado de luz, que seguiu desviando e às vezes se chocando com pedras na correnteza de sua vida.
Escondeu-se atrás de uma máscara branca, que nunca deixou de mostrar a pureza e a beleza de seu coração, mas que a fez se perder de si mesma, algumas vezes.
Lutou por seus sonhos e por um espaço seu, e os conseguiu.
Embora, não se saiba, ao certo, se suas conquistas foram alcançadas por vontades e desejos legítimos; ou se foram meras consequências do trajeto que acabou trilhando.
A verdade é que ela as conquistou, e da melhor forma que lhe cabia.

O que nos difere? O consentimento.
O que nos aproxima? A linearidade percorrendo extremos, contornando altos e baixos.

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