As mãos buscam o invísivel,
Os pés desecrevem a agonia de estar parado,
Nos olhos explode a sensação do momento,
e projetam o único movimento da cena.
Que desencadeia o som,
De um coração errante,
Que por ser vivo bate, tanto, que lateja na dor.
Mas que em momento algum desiste, do precipício do amor.
E que entre alguns intervalos, vive na plenitude de um sabor,
De quem decide viver com o risco do amargo das faltas, mas na certeza de si.
De quem precisa do sol, e tem a lua como amante.
Isso está longe de ser o meio termo, o lado indefinido de tudo aquilo que pode ser.
É esse o extremo do querer, do querer tudo ao mesmo tempo.
E fazer.
terça-feira, 9 de junho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
to escrevendo um texto que é muito parecido com a última estrofe.
ResponderExcluir"ela escreve tão bem quanto tira fotos"